Dia Nacional de Alerta à Insuficiência Cardíaca chama atenção para uma das doenças que mais matam no Brasil

Neste Dia Nacional de Alerta à Insuficiência Cardíaca, celebrado em 9 de julho, a atenção da sociedade se volta para um problema de saúde pública que cresce de forma preocupante no Brasil. A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição crônica que afeta a capacidade do coração de bombear sangue de maneira eficiente, comprometendo o funcionamento de órgãos vitais e reduzindo a qualidade de vida dos pacientes.

Segundo o cardiologista Dr. Gerson Pinho (CRM 5856 | RQE 788), da Cardiocenter, a insuficiência cardíaca pode ter diferentes causas e acometer pessoas de todas as idades. “Infelizmente, muitos pacientes só buscam ajuda quando a doença já está em estágio avançado. Por isso, a conscientização e o diagnóstico precoce são fundamentais”, destaca.

Crescimento das internações preocupa especialistas

Dados recentes do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/DATASUS) mostram que, entre 2014 e 2024, o Brasil registrou mais de 2,2 milhões de internações por insuficiência cardíaca, com picos nos anos de 2022, 2023 e 2024. Só na Região Nordeste, foram mais de 500 mil casos, o que demonstra o impacto crescente da doença na saúde pública.

O perfil dos pacientes internados revela uma predominância entre pessoas acima de 60 anos, com maior incidência em homens, mas mulheres também são fortemente afetadas. O envelhecimento populacional e o aumento de fatores de risco, como hipertensão e diabetes, estão entre as principais causas desse cenário.

Sintomas que merecem atenção

Os sintomas da insuficiência cardíaca podem se desenvolver de forma lenta e gradual, dificultando a percepção do problema nos estágios iniciais. Entre os principais sinais estão:

  • Falta de ar: que pode surgir durante esforços físicos, ao deitar ou até mesmo em repouso; 
  • Inchaço (edema): principalmente em torno dos tornozelos, pernas e abdômen; 
  • Cansaço e fadiga: sensação de extremo cansaço mesmo em atividades simples do dia a dia; 
  • Ganho de peso rápido: devido ao acúmulo de líquidos; 
  • Palpitações ou arritmias: batimentos cardíacos acelerados ou irregulares; 
  • Tosse persistente: que pode piorar ao deitar; 
  • Confusão mental ou dificuldade de concentração: em casos mais graves. 

Segundo o Dr. Gerson Pinho, qualquer um desses sintomas deve ser avaliado por um cardiologista, principalmente em pessoas com fatores de risco conhecidos. “Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores as chances de controle e qualidade de vida para o paciente”, alerta.

Principais causas da insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca geralmente é consequência de outras doenças cardiovasculares não tratadas adequadamente. As causas mais comuns incluem:

  • Hipertensão arterial; 
  • Doença arterial coronariana (infarto prévio); 
  • Diabetes mellitus; 
  • Valvopatias (alterações nas válvulas cardíacas); 
  • Cardiomiopatias (doenças do músculo cardíaco); 
  • Doença de Chagas, ainda prevalente em algumas regiões do Brasil; 
  • Fatores genéticos e consumo excessivo de álcool. 

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da insuficiência cardíaca envolve a avaliação clínica dos sintomas, histórico de saúde e exames complementares. Entre os principais estão:

  • Ecocardiograma, que mede a fração de ejeção cardíaca e avalia a função do coração; 
  • Eletrocardiograma (ECG); 
  • Exames laboratoriais, incluindo o BNP ou NT-proBNP, que indicam o estresse cardíaco; 
  • Radiografia de tórax, entre outros. 

Esses exames ajudam a diferenciar os tipos de insuficiência cardíaca: com fração de ejeção reduzida, preservada ou levemente reduzida.

Tratamento: foco no controle e qualidade de vida

O tratamento da insuficiência cardíaca é individualizado e pode incluir:

  • Uso de medicamentos para controlar os sintomas, melhorar a função cardíaca e reduzir o risco de hospitalizações; 
  • Mudanças no estilo de vida, como redução de sal, controle de líquidos e prática de atividade física orientada; 
  • Dispositivos cardíacos, como marcapasso biventricular ou cardiodesfibrilador implantável, para casos específicos; 
  • Cirurgias cardíacas em casos de cardiopatias estruturais; 
  • Transplante cardíaco, em situações extremas. 

O acompanhamento regular com um cardiologista é fundamental para o ajuste das medicações e monitoramento da evolução da doença.

Prevenção: a melhor estratégia contra a insuficiência cardíaca

A prevenção passa pelo controle rigoroso dos fatores de risco:

  • Manter a pressão arterial sob controle; 
  • Controlar o diabetes e o colesterol; 
  • Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool; 
  • Adotar uma alimentação saudável; 
  • Praticar atividades físicas regularmente; 
  • Fazer check-ups cardiológicos periódicos, principalmente após os 40 anos. 

O Dr. Gerson Pinho reforça: “Cuidar da saúde do coração é uma escolha diária. A prevenção é o melhor caminho para evitar a insuficiência cardíaca e outras doenças cardiovasculares.”

Atendimento especializado em cardiologia na Cardiocenter

Com mais de 26 anos de história, a Cardiocenter é referência no cuidado cardiológico na região de Alagoinhas-BA. A clínica conta com equipe multidisciplinar, infraestrutura moderna e atendimento humanizado. O Dr. Gerson Pinho, cardiologista com ampla experiência, integra o time de especialistas dedicados à prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças do coração.

Rua Marechal Deodoro, 175 – Centro, Alagoinhas – BA
Agende sua consulta: (75) 3182-5800

 

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